____________________________________________paráfrase_________________________________________


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Este poema começa por te comparar
com as constelações,

com os seus nomes mágicos

e desenhos precisos,
e depois
um jogo de palavras indica
que sem ti a astronomia
é uma ciência infeliz.
Em seguida, duas metáforas
introduzem o tema da luz
e dos contrastes
petrarquistas que existem
na mulher amada,
no refúgio triste da imaginação.


A segunda estrofe sugere

que a diversidade de seres vivos

prova a existência
de Deus
e a tua, ao mesmo tempo
que toma um por um
os atributos
que participam da tua natureza
e do espaço criador
do teu silêncio.


Uma hipérbole, finalmente,

diz que me fazes muita falta.


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1 comentário:

  1. in "Menos por Menos: Poemas Escolhidos", Dom Quixote, 2011
    de Pedro Mexia

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